Um "número significativo" de dispositivos impactados pelo apagão de sexta-feira (19) estão online de novo. A informação foi divulgada pela CrowdStrike, empresa responsável pela falha que afetou praticamente o mundo inteiro.
"Dos 8,5 milhões de dispositivos Windows impactados, um número significativo deles estão online e operando", anunciou a empresa. No anúncio, não foi mencionado a quantidade específica de computadores recuperados.
Ao final da publicação, a empresa anexou um link para a página de suporte oficial do serviço. No site, está publicado o pronunciamento oficial do CEO da Crowdtrike.
CrowdStrike
CrowdStrike continues to focus on restoring all systems as soon as possible. Of the approximately 8.5 million Windows devices that were impacted, a significant number are back online and operational. Together with customers, we tested a new technique to accelerate impacted system remediation. We’re in the process of operationalizing an opt-in to this technique. We’re making progress by the minute. We understand the profound impact this has had on everyone. We know our customers, partners and their IT teams are working tirelessly and we’re profoundly grateful. We apologize for the disruption this has created. Our focus is clear: to restore every system as soon as possible. We will continue to provide updates as information becomes available and new fixes are deployed. To get assistance, follow updates in our hub: https://lnkd.in/gjcCMXwU
"Entendemos o profundo impacto que isso trouxe para todos. Sabemos que nossos consumidores, parceiros e seus times de TI trabalham arduamente e somos gratos por isso", continuou a empresa no comunicado.
O processo de recuperação é experimental, segundo a empresa. Foi aplicada uma técnica para tornar os sistemas operacionais novamente e progresso é feito "a cada minuto".
No site oficial, a empresa menciona que os clientes com computadores Mac e Linux não foram afetados. O problema foi identificado e isolado, ao mesmo tempo que uma atualização foi lançada.
Entenda o apagão cibernético
Na sexta-feira (19), parte do mundo acordou com a tela azul da morte (BSOD, na sigla em inglês) em sistemas de serviços essenciais. Aeroportos, bancos e outras áreas ficaram offline devido a uma atualização problemática no sistema Falcon, uma espécie de antivírus corporativo.
O problema gerou atrasos, problemas e indisponibilidade temporária de vários serviços, incluindo no Brasil. Companhias aéreas precisaram usar cartões de embarque físicos para registrar passageiros, por exemplo.
Depois que resolvido, a crise virou motivo de piada e a tela azul da morte ganhou ainda mais relevância.
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