
Reiniciar o celular regularmente, pelo menos uma vez por semana, pode aumentar a segurança do dispositivo, de acordo com a Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos (NSA). A dica está em um guia publicado em 2020, que voltou a ganhar destaque na internet neste mês de outubro.
De acordo com o órgão, esse ato simples de desligar e ligar o smartphone reduz os riscos de ataques cibernéticos como o spear phishing, tanto no Android quanto no iOS. Versão aprimorada do phishing original, a modalidade inclui o envio de mensagens falsas ainda mais personalizadas, para alvos específicos.

A reinicialização semanal também pode contribuir para proteger contra os ataques de clique zero, que não exigem nenhuma ação do usuário para explorar vulnerabilidades. Neste método, o invasor assume o controle do aparelho mesmo sem você clicar em links, abrir arquivos maliciosos ou realizar qualquer outra interação.
O ato que envolve pressionar o botão liga/desliga do celular e tocar em “Desligar” ou “Reiniciar”, na tela, nem sempre evitará a ação de invasores, como ressalta a NSA. Porém, pode dificultar o roubo de dados ao interromper eventuais explorações de brechas em andamento.
Outras dicas da NSA para evitar invasões no celular
Atualizar aplicativos e o sistema operacional sempre que houver um update disponível, junto com o download do patch de segurança mais recente, é outra maneira de se proteger. Isso permite corrigir falhas que podem ser exploradas em diferentes campanhas maliciosas.
A NSA também recomenda:
Instalar apps apenas das lojas oficiais do Android e do iOS;
Não clicar em links ou anexos de e-mails e mensagens de texto;
Evitar se conectar às redes públicas, mas se for necessário use VPN durante a conexão;
Desativar o Bluetooth quando ele não estiver em uso;
Criar uma senha forte com pelo menos seis dígitos para bloquear o celular;
Habilitar a impressão digital e/ou o escaneamento facial;
Evitar estações de carregamento USB públicas;
Desligar os serviços de localização se não forem necessários.
Outras dicas podem ser encontradas no relatório de Melhores Práticas para Dispositivos Móveis da NSA (em inglês).
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